ANO IV – N° 242 – RIBEIRÃO PRETO/SP
Diesel adulterado se espalha pelo país
Um levantamento ICL (Instituto Combustíveis Legal) com base no PMQC (Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis) da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), mostra que a adulteração de óleo diesel se tornou algo comum.
A adulteração mais frequente é a redução de biodiesel na mistura, o que reduz os custos e aumenta o ganho financeiro para o fraudador. Atualmente a mistura é de 14% de biodiesel no óleo diesel comercializado no Brasil.
Os estados com maior incidência de adulteração em diesel utilizado em caminhões foram: Alagoas (24%), Mato Grosso do Sul (18%), Amapá (15%), Rio Grande do Sul (15%), Bahia (13%) e São Paulo (11%).
Entidade ligadas ao setor e autoridades estão se empenhando cada vez mais para coibir essa prática e melhorar o ambiente competitivo no setor de combustíveis.
Fonte: Folha de São Paulo, por Fecombustíveis https://www.fecombustiveis.org.br/noticia/ate-24-do-diesel-usado-em-caminhoes-e-adulterado-em-estados-acao-do-crime-organizado-e-investigado/260924 – 21/05/2025.
Dificuldade: Não é possível medir com facilidade no próprio local o teor de mistura de biodiesel no diesel. Somente com um equipamento chamado espectrofotómetro tipo FTIR (com preço elevado) ou diretamente em laboratórios capacitados.
Convênio para compartilhamento de notas fiscais (SP ficou fora)
Diversos estados (15 por enquanto) já assinaram o convenio com a ANP para compartilhar os dados das notas fiscais emitidas pelas distribuidoras, com o objetivo de fortalecer a fiscalização e o combate ao crime organizado no setor de combustíveis.
O envio de notas pelas secretarias de Fazenda foi a saída da ANP diante da recusa da Receita Federal em fornecer as notas de todo o país.
No entanto, a Secretaria de Fazenda de São Paulo não aderiu ao convênio, alegando questões de sistema.
O estado de São Paulo responde por 33% da arrecadação do ICMS do país. São mais de 300 mil notas processadas por segundo.
Fonte: Folha de São Paulo, por Minaspetro https://minaspetro.com.br/noticia/fazenda-de-sp-diz-nao-a-sistema-de-controle-de-combustiveis-da-anp/ – 23/05/2025.
Novas sanções econômicas contra a Rússia e possível impacto no Brasil
O 17º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia, com especial atenção ao comércio de petróleo do país, foi divulgado na terça-feira (20/05).
Ainda que não interrompa o fluxo, a pressão já afeta os preços do produto e poderá ter algum impacto nas bombas brasileiras em futuro próximo.
De acordo com dados da Abicom, 63,6% do diesel comprado de fora pelo Brasil neste ano veio da Rússia.
A Petrobras não compra diesel russo, preferindo buscar o produto nos EUA, na Índia ou em países árabes. A estatal foi responsável por um terço das importações brasileiras de diesel no ano passado.
No setor privado, no entanto, as compras da Rússia são a maioria. As importações são feitas por empresas de todos os portes, desde pequenas distribuidoras regionais de combustíveis às gigantes Ipiranga e Vibra.
O aumento das sanções deve restringir ainda mais a compra pelas grandes empresas, que terão que buscar outras fontes do combustível, com algum impacto sobre o preço na bomba.
Fonte: Folha de São Paulo, por Fecombustíveis https://www.fecombustiveis.org.br/noticia/brasil-entra-na-rota-de-sancoes-contra-a-russia-de-quem-compra-mais-de-60-do-diesel-importado/260922 – 21/05/2025.
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